Potência do Ar Condicionado - Como Calcular?

Muitas pessoas perguntam como calcular a Carga Térmica para dimensionamento de ar condicionado para utilização em dormitório ou mesmo num pequeno escritório. Veja aqui algumas variáveis para o correto dimensionamento.

Norma Técnica ABNT NBR 16401

Desde agosto de 2008 foi publicada a atualização da Norma NBR 6401 para NBR 16401-1 / 16401-2 e 16401-3 Projetos de Instalações de Ar Condicionado. ABNT NBR 16401-1 Parte 1: Referente a Instalações de Ar Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários. Leia mais.

Como Funciona o Ar Condicionado?

Um ar condicionado usa um material chamado de "fluido de trabalho" (Fluido Refrigerante) para transferir energia de dentro de um quarto para o exterior. O fluido de trabalho é um material que se transforma fácilmente de gás para líquido e vice-versa, sob um grande intervalo de pressão e temperatura.

Cursos em Sistemas de Ar Condicionado

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Split Inverter - O mais Silencioso

O modelo mais silencioso do mercado chega ao país. LG anuncia Ar Condicionado Split Libero Inverter no Brasil e amplia a área de negócios de Ar Condicionados da empresa destacando investimentos globais, além de empreendedorismo local com vendas recordes em 2010.

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Refrigeração sólida mais próxima com nova liga super versátil

Representação esquemática de um sistema de refrigeração baseado na compressão de um material sólido. A nova liga barocalórica agora descoberta também apresenta o efeito magnetocalórico inverso, o que a torna ainda mais versátil.

Cientistas espanhóis e alemães, trabalhando conjuntamente, criaram um novo material super versátil que produz um efeito calórico tanto sob o efeito de uma pressão hidrostática quanto de um campo magnético externo.
O novo material poderá ser utilizado na fabricação de sistemas de refrigeração - geladeiras e ar-condicionados - que não utilizem o atual princípio da compressão de gases danosos ao meio ambiente.

Refrigeração sólida
Há um interesse crescente na busca por materiais com grandes efeitos calóricos, capazes de operar sob temperatura ambiente, pela possibilidade de sua utilização em sistemas de refrigeração menos intensivos no uso de energia.

Outra vantagem da chamada refrigeração de estado sólido é a não utilização dos gases refrigerantes.
Até recentemente, os materiais mais promissores para a refrigeração sólida eram os materiais magnetocalóricos, que mudam de temperatura sob a ação de um campo magnético externo.

Refrigerador barocalórico
O grupo de pesquisadores agora demonstrou que uma liga de níquel-manganês-índio (Ni-Mn-In), quando submetida a uma pressão hidrostática moderada, produz diferenciais de temperatura comparáveis aos alcançados pelos melhores materiais magnetocalóricos disponíveis.
Da mesma forma que os materiais magnetocalóricos, o material barocalórico passa por uma transição de fase sólido-sólido. O princípio físico envolvido é o mesmo observado quando um cubo de gelo é colocado em um copo com água: o gelo absorve calor da água, baixando a temperatura desta.

Durante a descompressão, o sólido passa por uma transição de fase sólido-sólido que baixa sua temperatura. O sólido frio absorve calor, baixando a temperatura no interior do refrigerador.
No próximo estágio, o sólido é comprimido, retornando à sua fase original, o que eleva sua temperatura. Finalmente, o sólido libera o excesso de calor na atmosfera, e o processo recomeça.

Barocalórica e magnetocalórica
Além do efeito barocalórico, a mesma liga de Ni-Mn-In apresenta também o efeito magnetocalórico inverso, um efeito só descoberto em 2005 e segundo o qual um material apresenta redução de temperatura quando submetido a um campo magnético externo - os materiais magnetocalóricos normalmente elevam sua temperatura sob a ação do campo magnético.

Isto significa que um campo magnético pode ser combinado com a aplicação da pressão hidrostática para produzir o efeito calórico, que poderá ser modulado por uma grande variedade de parâmetros para controlar a temperatura.

Liga versátil
Os cientistas conhecem o efeito magnetocalórico há bastante tempo, e ele vem sendo explorado em aplicações que exigem temperaturas extremamente baixas.
Mas foi apenas nos anos 1990 que se descobriu materiais capazes de produzir grandes efeitos magnetocalóricos próximo à temperatura ambiente - o chamado efeito magnetocalórico gigante.

Em 2005, a mesma equipe da Universidade de Barcelona, envolvida no presente estudo, descobriu o primeiro material apresentando um efeito magnetocalórico inverso, que baixa de temperatura sob a ação de um campo magnético.
A nova liga de níquel-manganês-índio, que é tanto magnetocalórica inversa, quanto barocalórica, representa talvez o passo mais importante rumo à refrigeração sólida nessa série de descobertas recentes.

Geladeiras do futuro
Segundo Lluís Mañosa, da Universidade de Barcelona, "o objetivo deste campo de pesquisas é identificar materiais que sejam eficientes, econômicos e ambientalmente benignos, e a vantagem da liga usada neste estudo é que todos os seus componentes atendem a todas essas exigências."

Segundo os pesquisadores, a liga barocalórica produz grandes efeitos calóricos mesmo com pequenas variações na pressão, o que a torna ideal para uso nos sistemas de refrigeração doméstica, como geladeiras e aparelhos de ar condicionado.
Fonte: Inovação Tecnológica

sábado, 28 de agosto de 2010

Sistema inovador de purificação do ar em Portugal

O Dispositivo de Evaporação de Substâncias Voláteis (DESV) foi distinguido com uma Medalha de Prata, no Salão Internacional de Inventores em Genéve e é, agora, lançado em Portugal pela JJ Carvalho, empresa portuguesa que opera no campo da higiene ambiental. Trata-se de um sistema inovador que trata o ar interior dos edifícios eliminando germes, bactérias e outros agentes causadores de alergias e doenças respiratórias.
«Temos um cliente que instalou este sistema de purificação do ar na sua empresa e, desde que o fez, notou que o ar está mais limpo e que os seus colaboradores deixaram de se queixar de qualquer tipo de problemas respiratórios», afirma Joaquim Carvalho, responsável pela JJC.

O sistema funciona ligado directamente ao aparelho de ar condicionado injectando uma substância seca que descontamina as máquinas e as condutas de ar condicionado, as zonas de trabalho, salas e compartimentos. O DESV mistura o ar contaminado do ambiente com a substância que efectua o tratamento, elimina os resíduos das condutas que podem provocar avarias e não tem qualquer risco para a saúde das pessoas. Nas condutas, apenas circula o ar e o produto para tratamento.

Para além de descontaminar o ar, o sistema também pode aromatizar o ambiente e pode ser usado em hospitais e unidades de saúde, empresas, ginásios, hotéis, restaurantes, cinemas, museus, entre outros.
Fonte: AmbienteOnline

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

São Paulo terá fábrica para reciclar geladeira

Indústria Fox vai inaugurar em setembro em Cabreúva (SP) unidade que reaproveitará mais de 420 mil refrigeradores por ano.

A tarefa de reciclar eletrodomésticos no Brasil ganhará ares industriais com uma das primeiras fábrica de reciclagem de geladeira, freezer e ar condicionado da América do Sul. Foram investidos R$ 20 milhões, com apoio de órgãos internacionais, para a abertura do empreendimento pioneiro. Com uma área industrial de quase dez mil metros quadrados, a expectativa é de que sejam reciclados mais de 420 mil aparelhos de refrigeração por ano.

A fábrica de Cabreúva (SP) será inaugurada em setembro. O projeto teve financiamento da SENS International, fundação suíça sem fins lucrativos. Também colabora com a Fox uma rede de parceiros – entre eles o governo suíço - que apóia voluntariamente a iniciativa suíça de proteção climática.

O sistema de reciclagem no País ainda é quase todo tarefa manual realizada principalmente por ‘sucateiros’, que separam os materiais rentáveis comercialmente. Na fábrica pioneira, entretanto, o processo é industrializado e os gases contidos nos equipamentos de refrigeração, recuperados. “Hoje, uma geladeira velha vai para o sucateiro que aproveita algumas partes e as vende. Porém, assim que o motor é retirado, saem gases poluentes que passam despercebidos, já que não há cheiro”, afirma Philipp Bohr, diretor geral da Fox.

Ao serem coletados, os equipamentos passam por uma triagem e, se houver gases poluentes, o material é removido e tratado, en quanto as partes móveis são recolhidas e o resto dos materiais, triturado. Com isso, a Fox obtém vários tipos de matérias-primas como ferro, aço, alumínio e plástico, que serão vendidas para outras empresas. Uma das preocupações da recicladora é o destino correto de gases como o clorofluorcarboneto (CFC) – ainda presente no sistema de refrigeração de aparelhos antigos –, que poluem o ambiente e destroem a camada de ozônio.

Com duas linhas de montagem, há capacidade para reciclar até 50 geladeiras em aproximadamente uma hora. Não há reaproveitamento de nenhuma parte do eletrodoméstico: tudo é triturado e vendido como matéria-prima. “O impacto da fábrica dependerá da maneira como for realizada a reciclagem e, principalmente da quantidade de gases recolhidos”, afirma Edson Thomaz, engenheiro químico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Se a geladeira já tiver parado de funcionar, provavelmente todo o gás poluente já saiu”.

O modo de retirada e transformação dos gases funciona por meio de um processo técnico. As moléculas gasosas são quebradas em partes menores e depois há uma recombinação controlada, cujo resultado é um líquido ácido, vendido para indústria de limpeza e outros segmentos. Apesar de o gás CFC ter sido parcialmente substituído nos refrigeradores - graças à lei sancionada em 2001 que proibiu seu uso - pelos hidroclorofluorcarbonos (HCFC), menos nocivos à camada de ozônio, ele ainda causa problemas. O HCFC é menos instável, o que torna menor seu tempo de decomposição (até 20 anos), ao contrário do antigo gás usado que pode ficar durante décadas na atmosfera.

Um amplo mercado
Todo o processo de reciclagem da Fox é realizado com máquinas importadas e na própria empresa. Há dez funcionários e mais quarenta serão recrutados ao longo de um ano, segundo expectativas de Bohr. Os serviços são direcionados a clientes como fabricantes, varejistas, transportadores, indústrias de matéria-prima, cooperativas, ONGs e associações. Ainda não há um preço fechado para a reciclagem, já que dependerá do peso do eletrodoméstico e da quantidade de gás. “Pessoas físicas também poderão solicitar nossos serviços. Entretanto, não acredito que acontecerá com frequência, já que os consumidores não estão habituados a pagar por isso”, diz.

São boas as perspectivas de mercado para a recicladora, já que nesse mês foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a política nacional de resíduos sólidos. Com ela, as empresas serão obrigadas a recolher os equipamentos descartáveis e dar-lhes um destino. Segundo o regulamento, os municípios terão de gerenciar o descarte dos resíduos, que só poderão ir para aterros se não forem recicláveis. Quem não cumprir a lei sofrerá multa ambiental, entretanto, o prazo para as empresas se adequarem ainda está indefinido. "Não basta só recolher. É preciso destinar o lixo e dizer quem fará a recuperação e o aproveitamento”, diz Sergio Gonçalves, diretor de ambiente urbano da secretaria de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente.

Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), em 2008, foram produzidos no Brasil mais de seis milhões de refrigeradores. As vendas movimentaram R$ 3,6 bilhões.
Fonte: IG

Produtos que salvaram a camada de ozônio podem provocar chuva ácida

A chuva ácida danifica as florestas porque contém um ingrediente corrosivo que pode resultar da quebra dos produtos químicos introduzidos para ajudar a proteger a camada de ozônio(foto).

Produtos químicos que ajudaram a resolver uma crise ambiental global na década de 1990 - o buraco na camada de ozônio da Terra - podem estar causando um outro problema ainda pior - a chuva ácida.

A conclusão é de um estudo sobre os compostos químicos que substituíram os clorofluorocarbonos (CFCs), produtos químicos que eram usados em condicionadores de ar, geladeiras, latas de spray e outros produtos, e que foram banidos mundialmente por danificarem a camada de ozônio.

Super efeito estufa
O grupo de cientistas das universidades Purdue, Flórida e Arkansas, todas nos Estados Unidos, destacam que os HCFCs (hidroclorofluorocarbonos) surgiram como substitutos do CFC porque eles não danificam a camada de ozônio.

No entanto, estudos posteriores sugeriram a necessidade de um substituto para os substitutos, mostrando que os HCFCs agem como super gases de efeito estufa, 4.500 vezes mais potentes do que o dióxido de carbono.

Chuva ácida
O novo estudo vem acrescentar outro item a estas preocupações, levantando a possibilidade de que os HCFCs podem se quebrar na atmosfera para formar o ácido oxálico, um dos vilões da chuva ácida.

Os cientistas usaram uma modelagem por computador para mostrar como os HCFC podem formar o ácido oxálico por meio de uma série de reações químicas que ocorrem na alta atmosfera.

O modelo, afirmam eles, pode ter usos mais amplos, ajudando a determinar se os candidatos a substituto dos substitutos são ambientalmente benignos antes que os fabricantes gastem bilhões de dólares em sua fabricação e comercialização.

Ponto contra a geoengenharia
Os efeitos colaterais das manipulações humanas do clima são o principal argumento dos cientistas que se opõem a experiências de geoengenharia, cujo principal objetivo é fazer grandes intervenções com vistas a frear o aquecimento global.

Recentemente, um estudo mostrou que a manipulação intencional da radiação solar - um dos métodos defendidos para diminuir o calor do Sol que atinge a Terra e, com isso, diminuir o aquecimento global - também criaria problemas para o ciclo global da água.
Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Frio não é responsável direto pela gripe, garante especialista

De acordo com uma pesquisa recente, mais de 80% de pessoas acreditam que o frio causa ou piora a gripe e 50% apontam o ar condicionado como fator de risco. A associação entre exposição ao frio, mudanças de temperatura e a gripe é um assunto polêmico, segundo o Marcelo Pustiglione, médico homeopata e professor de Medicina do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

O médico argumenta que essa relação está mais ligada à tendência ao confinamento e maior proximidade das pessoas do que à questão da temperatura.
— É preciso ressaltar, no entanto, que situações de exposição brusca a variações de temperatura podem interferir no sistema imunológico — considera.

Para Pustiglione, as defesas do corpo ficam mais frágeis ao entrar e sair muitas vezes de lugares quentes para frios.
— Dependendo de outros fatores, como o estado básico de saúde da pessoa, faixa etária, estado nutricional, isso pode desencadear infecções, incluindo a gripe — aponta.

Segundo o especialista, a melhor dica para prevenir a gripe no ambiente de trabalho é manter hábitos de higiene também dentro da empresa. Parece simples, mas é exatamente o que faz a diferença.
A gripe é uma doença que passa de pessoa para pessoa, por isso, lavar as mãos com água e sabão e usar lenços descartáveis são os métodos de prevenção mais importantes no trabalho.

— Em épocas de frio, o ambiente de trabalho é local propício para a propagação do vírus da gripe — salienta.
Segundo ele, durante as baixas temperaturas, a tendência de ficar em locais fechados, com pessoas muito próximas umas das outras, caracteriza fator de risco para o contágio da doença. Nesse sentido, a atenção também é a mesma para as escolas, igrejas e transportes coletivos.

— A forma de contaminação da gripe é de pessoa a pessoa, através de gotículas expelidas à distância pelas vias aéreas —, comenta o médico.
Ele explica que, quando o indivíduo portador do vírus fala, espirra ou tosse, mesmo que ele não esteja claramente doente, as gotículas podem ser depositadas em objetos.

— Os vírus mantém-se vivos por certo tempo, se alguém colocar as mãos sobre o mesmo local pode se contaminar —, avisa.
Fonte: ClicRBS

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como funciona um sistema com Fancoil / Chiller


Um sistema Fancoil / Chiller utiliza-se de um fluido intermediário (água gelada misturada com etileno-glicol ou apenas água gelada) para climatizar os ambientes. A água é gelada no chiller situado numa casa de máquinas. A água gelada é circulada por bombas de água gelada (BAG) até o fancoil.

No chiller, geralmente a condensação do fluido refrigerante é realizada através do uso de água que circula por uma torre de arrefecimento (ou usa condensação a ar para menores capacidades). Os fancoils recebem a água gelada a aproximadamente 7ºC e a devolve a cerca de 12ºC para o chiller. A potência de resfriamento do fancoil é dada por Q=m.c.(Te-Ts).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Metal inteligente promete condicionadores de ar e refrigeradores super eficiente

Engenheiros da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, criaram uma liga metálica "termalmente elástica" que poderá revolucionar a indústria de geladeiras e condicionadores de ar.
Segundo o professor Eric Wachsman, coordenador da equipe, o "metal inteligente" permite a fabricação de equipamentos de refrigeração 175% mais eficientes do que os atuais, baseados em compressores.

"Os sistemas de ar condicionado representam a maior parcela das contas de energia elétrica no verão, por isso esta nova tecnologia poderá ter um impacto significativo, bem como um importante benefício ambiental", diz ele.

Liga termoelástica
A liga metálica é uma espécie de refrigerante sólido.
As geladeiras e aparelhos de ar-condicionado atuais usam um gás como refrigerante, que é bombeado por um compressor. O que faz o processo de resfriamento funcionar é a alteração na densidade do gás refrigerante, que ocorre quando sua pressão se altera ao ser forçado pelo compressor.

A nova liga metálica de dois estados absorve ou gera calor, de forma alternada, em um comportamento muito semelhante ao do sistema baseado em compressor.
Com isto, o refrigerante sólido substitui o gás usado na refrigeração convencional, naquilo que os pesquisadores afirmam ser "um avanço tecnológico fundamental".
A grande vantagem é que o sistema de refrigerante sólido usa muito menos energia.

Outra vantagem dessa tecnologia inovadora é que ela resolve um problema ambiental que voltou à baila recentemente, quando cientistas alertaram que os gases usados em refrigeração, que vieram substituir os clorofluorocarbonos, que destroem a camada de ozônio, podem causar problemas ainda piores.

Refrigeração de estado sólido
Na próxima fase da pesquisa, a equipe irá testar a viabilidade comercial da liga termoelástica para uso em sistemas de refrigeração doméstica.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos já garantiu um aporte de US$500.000,00 para o projeto. A empresa General Electric também já se interessou pela tecnologia e deverá ajudar a financiar os estudos de viabilidade econômica e técnica.

Em uma inovação similar, pesquisadores espanhóis recentemente descobriram uma liga metálica que muda de temperatura sob ação da pressão ou de um campo magnético externo.
Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Empresas devem seguir recomendações para prevenir gripe A


Para a prevenção e combate da influenza H1N1, o Ministério Público do Trabalho, através da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, sugeriu recomendações para serem seguidas nas empresas, em ação conjunta com o Sindimetal Maringá.

-Funcionários com sintomas de doenças respiratórias (febre acima de 38ºC) devem ser encaminhados para a rede de assistência à saúde pública ou privada para avaliação e afastamento do serviço;
-Solicitar a todos os funcionários que integrem o grupo de risco, que procurem o Sistema de Saúde para tomar a vacina;
-Disponibilizar a todos os clientes e trabalhadores meios para lavagem das mãos;
-Disponibilizar máscaras descartáveis para que doentes ou suspeitos de gripe possam utilizá-las;
-Promover campanhas internas de conscientização sobre a doença;
-Estabelecer rotina para frequente desinfecção por meio de utilização de álcool 70%, para a limpeza geral;
-Manter os ambientes de trabalho arejados, preferencialmente com ventilação natural;
-Não permitir uso compartilhado de utensílios e materiais de uso individual sem a devida higienização;
-Intensificar a higienização dos sanitários existentes, sendo que o funcionário responsável por essa atividade deverá utilizar luva de borracha, avental de manga longa, calça comprida e sapato fechado;
-Para empresas que tenham ar condicionado, favor seguir as normativas da Vigilância Sanitária.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 500 mil pessoas já apresentaram a doença e mais de 6 mil morreram em decorrência da gripe em 2009.
Fonte: O Diario

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Universidade cria ar condicionado mais econômico

Uma tecnologia desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, promete ser capaz de reduzir drasticamente o consumo de energia elétrica dos aparelhos de ar condicionado, além de diminuir a poluição causada pelas atividades da máquina.

O feito será possível graças a um novo metal desenvolvido pela equipe. Descrito como “termicamente elástico”, o material funciona como um compressor tradicional, mas requer menos energia.

“A expectativa é de que o novo refrigerador aumente a eficiência em 175%, além de reduzir as emissões de dióxido de carbono em 250 milhões de toneladas métricas por ano e substituir os refrigerantes líquidos, que causam degradação ambiental”, informou o diretor da pesquisa, Eric Wachsman.

Revolução para o consumidor
Sendo um dos eletrodomésticos mais populares do planeta, especialmente nos países que enfrentam verões quentes, a tecnologia poderá representar uma revolução no mercado.

“Os aparelhos de ar condicionado representam a maior parcela das contas elétricas das residências, durante o verão. Por isso esta nova tecnologia poderá ter um impacto significativo para os consumidores, bem como um benefício ambiental importante”, reforça Wachsman.

Na próxima fase da pesquisa, a equipe irá testar a viabilidade comercial do “metal inteligente”. O protótipo de 10 kg irá substituir um sistema de refrigeração convencional baseado no ciclo de compressão de vapor, trocando os fluidos por um material sólido – uma liga com memória de forma termoelástica.

Segundo o professor Wachsman, esse material pode absorver ou criar calor alternadamente da mesma forma que um compressor comum, mas utilizando muito menos energia. Ele ainda gera um impacto ambiental menor quando comparado com a tecnologia convencional, além de evitar o uso de fluidos que podem contribuir com o aquecimento global.

Investimentos
Para contribuir com o andamento da pesquisa, o Departamento de Energia dos Estados Unidos viabilizou um investimento de US$ 500 mil para a universidade. O valor é parte de uma verba de US$ 92 milhões que serão distribuídos para 43 projetos destinados a pesquisas em tecnologias e inovações sustentáveis.

“Essas ideias inovadoras terão um papel crítico para a nossa segurança energética e crescimento econômico”, afirmou o secretário de Energia dos EUA, Steven Chu. “Nesse momento é mais importante do que nunca investir em uma economia baseada em energias novas e limpas”, completou.
Fonte: Diário do Pará

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Consumidor prefere eficiência a preço para comprar eletrodoméstico

Ministério recomenda verificar se o aparelho possui o selo de combate ao desperdício.
A maioria dos consumidores opta pela eficiência na hora de comprar um eletrodoméstico, segundo enquete realizada pelo Ministério de Minas e Energia.

Das pessoas que responderam à enquete no site do ministério, 83,3% (14.255) disseram que sempre fazem opção pela eficiência dos aparelhos, 6,3% (1.085) preocupam-se mais com o preço do que com a eficiência e 10,4% (1.781 votos) afirmaram que a escolha, às vezes, depende do preço.

O ministério recomenda que antes de comprar um produto, o consumidor deve estar atento a presença do selo Procel que faz parte do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica , criado em 1985 pelo governo para combater o desperdício.

Os aparelhos que possuem o selo são aqueles considerados “inteligentes”, que controlam a temperatura eletronicamente (no caso do ar-condicionado), os chuveiros elétricos de menor potência e as geladeiras que refrigeram mais sem gastar tanta energia.

Dados da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras) apontam que a economia em um ar-condicionado com o selo pode ser de R$ 211,20 no ano. No caso das lâmpadas incandescentes e fluorescentes a economia pode chegar a R$ 259,20, sendo oito pontos de luz na casa, acesos quatro horas por dia.
Fonte: R7

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mariah Carey exige que ar condicionado tenha temperatura única em todos os ambientes

A lista de exigências da cantora Mariah Carey, que se apresenta na Festa do Peão no próximo dia 21, inclui que o ar condicionado deve estar em temperatura única em todos os ambientes. Vários itens decorativos também estão descritos entre os pedidos. As salas destinadas aos escritórios devem estar equipadas com internet, telefone e notebook. Ao todo, 38 pessoas integrarão a equipe da cantora – incluindo fisioterapeuta e massagista.
A organização da Festa do Peão de Barretos está mobilizando uma grande operação para que toda estrutura de palco, som e iluminação atenda às necessidades da atração internacional. Um cenário exclusivo foi desenvolvido para o show que terá 1h30min de duração.
“Vamos construir no palco duas bases que sustentarão a plataforma dos dançarinos, bateria e percussão que terá 4 metros de altura e 4×4 de diâmetro”, explica o diretor cultural Cássio Leite que continua: “A Mariah também vai se apresentar nesta plataforma. As entradas serão por baixo da estrutura”.
Também no palco serão construídos três trocadores num total de 50 metros quadrados, destinados aos bailarinos, bailarinas e para a cantora. Mariah e sua equipe, composta por 38 pessoas entre backing vocals, bailarinas, fisioterapeuta, massagista e músicos, vão ocupar todo o espaço disponível no camarim conhecido dentro do Parque do Peão como Casa dos Artistas.
Mesmo com a operação especial, Cássio Leite lembra que a infra-estrutura disponível no Parque do Peão é a mesma para todos os shows. “A equipe da Mariah já checou tudo e o que nós dispomos e estamos construindo atendeu a todos os requisitos de sua produção. Eles só devem trazer os praticáveis que são mais altos (palco onde se monta instrumentos musicais como baterias e teclados)”, informou.
A equipe de Mariah chegará ao Brasil no dia 18 de agosto e a previsão é de que ela chegue entre os dias 19 ou 20. Ela virá em avião próprio direto de Los Angeles a São Paulo e no mesmo avião vem para Barretos.
A empresa contratada pela Festa do Peão para oferecer som é a mesma responsável por eventos como Rock In Rio Lisboa e Madrid.
Fonte: Jornal de Barretos

domingo, 15 de agosto de 2010

Arena será tão verde quanto pernambucana

Arena de São Lourenço da Mata será o primeiro estádio do mundo com assentos fabricados a partir da cana-de-açúcar.

A excelência em sustentabilidade ambiental está cada vez mais presente nas grandes obras no planeta. Além de ter virado uma exigência da sociedade, a questão também é apontada como moeda de troca das grandes empreitadas deste século. A Fifa, por exemplo, criou o Green Goal Program, com o objetivo de identificar possíveis impactos ambientais dos estádios na Copa do Mundo, além de exigir tecnologias renováveis. A demanda ocorreu na África do Sul, neste ano, e vai acontecer no Brasil, em 2014. Apesar de o foco na arena pernambucana para o Mundial ser basicamente sobre o andamento da obra milionária ou a negociação com os grandes clubes do Recife, o projeto também prevê a utilização de novas tecnologias autossustentáveis. Uma delas será inédita em escala mundial. Após cinco anos de desenvolvimento, a Braskem - braço petroquímico da Odebrecht, que lidera o consórcio da arena local - finalmente criou cadeiras de plástico produzidas a partir de um material bem diferente do petróleo, matéria-prima utilizada há decadas. Os 46.214 assentos do estádio em São Lourenço da Mata serão feitos a partir da cana-de-açúcar. Mais verde e mais pernambucano, impossível.


O plástico verde (biopolietileno) é resultado de um processo a partir da desidratação do etanol proveniente da cana-de-açúcar, gerando uma matéria-prima 100% renovável. Até a produção deste plástico é mais limpa, com uma redução no nível de dióxido de carbono na atmosfera. A primeira versão do produto - que vem sendo utilizado na indústria automobilística e de cosméticos - foi lançada em junho de 2007. No ano seguinte, foi utilizado na concepção do troféu do GP do Brasil de Fórmula 1, em uma peça desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Agora, com o certificado internacional de reconhecimento da eficácia, a Odebrecht vai implantar a ideia no estádio. A primeira indústria da empresa para este fim, orçada em R$ 500 milhões, está sendo construída no Rio Grande do Sul e começará a operar em 2011.

Em Pernambuco, essa nova cadeira- que apesar do nome "verde" numa referência ecológica terá, na verdade, a cor vermelha - será o ponto alto do projeto sustentável da arena. O estádio conta ainda com medidas sócio-ambientais mais conhecidas, como o uso de energia solar, reaproveitamento de água, soluções de ventilação e tratamento de esgoto, uma vez que o estádio ficará muito próximo ao Rio Capibaribe, que contorna o terreno de 270 hectares.

Tudo isso foi necessário para que o comitê local conseguisse, antes do início das obras, a Licença em Energia e Design Ambiental (LEED, sigla em inglês), exigida pela Fifa. A certificação para edifícios sustentáveis é emitida pelo Conselho Norte-americano de Construções Verdes (USGBC, sigla em inglês). O estudo sobre a racionalização de recursos existe desde 1998 e já aprovou cerca de 14 mil projetos no mundo.

"A durabilidade desse novo plastico é idêntica do plástico tradicional, mas com uma produção limpa, que utiliza energia renovável. Com isso atendemos aos critérios da Fifa, e vamos além, fazendouma arena sustentável. Será um local que não vai tratar o público como torcedor, mas como cliente", diz o diretor de engenharia da Odebrecht, José Érico, que ressalta ainda a preservação de 600 mil metros quadrados de área verde no local. "Essa área verde será recuperada. Com tudo isso, queremos fazer um local que receba visitas durante a semana, como um museu, num ambiente familiar", afimou o diretor. Dos canaviais da Zona da Mata para a arquibancada, o passo pioneiro de responsabilidade ambiental da Copa no estado.

Girassóis tecnológicos

A Cidade da Copa poderá ter todo o seu consumo de energia elétrica produzido através de células fotovoltáicas. Numa tradução simples: energia solar, energia limpa. Inicialmente, a ideia era colocar quatro turbinas eólicas no entorno do estádio. As hélices poderiam gerar cerca de 1.600 quilowatts de energia. Os engenheiros da Odebrecht, em articulações que já duram mais de um ano, engavetaram o modelo e optaram pela colocação de placas de captação de energia solar. Com isso, o projeto de produzir energia suficiente para o ar-condicionado da arena foi elevado para uma potência de até 49.500 quilowatts, suficiente para iluminar 20 mil moradias. Para se ter uma ideia do que isso significa, basta dizer que o megaprojeto pernambucano - com prazo de conclusão até 2020 - prevê a construção de nove mil casas.

Na engrenagem do estádio, a água que será utilizada nos vestiários e cozinhas será aquecida justamente por esta energia. A redução no consumo de energia convencional, da rede da Celpe, poderá ser de até 85%. Parte das placas deverá ficar na cobertura das arquibancadas do estádio, como também vai acontecer com o estádio Verdão - palco de Cuiabá/MT para o Mundial de 2014, outro projeto com o selo "ecologicamente correto". De acordo com o diretor da Odebrecht, José Érico, existe ainda a possibilidade de colocar parte das células ao redor da praça esportiva, dando destaque para o lado estético.

Outro ponto para essa iniciativa seria técnico, até porque, para uma maior captação da luz solar, a placa precisa ser retrátil, acompanhando o movimento do Sol. "Seria algo como um girassol, por exemplo, para aumentar a nossa produção de energia. Isso está sendo estudado por um departamento de engenheiros. Temos tempo para definir o local", afirma Érico, um entusiasta da ideia. Essas células fotovotáicas vão transformar em energia elétrica quase metade dos raios solares no terreno.
Fonte: Super Esportes

domingo, 1 de agosto de 2010

Prédios com etiqueta de eficiência energética economizam até 40% de luz

Apesar do apelo econômico, o Procel Edifica, emitido pelo Inmetro, ainda tem pouca adesão de construtores e incorporadores no Brasil.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, setor de edificações responde por 42% do consumo de energia do país.
| São Paulo - Conta-se nos dedos o número de empreendimentos brasileiros que possuem a etiquetagem de eficiência energética Procel Edifica. Lançada há pouco mais de um ano e válida para prédios comerciais e públicos, ela foi concedida a apenas 10 edifícios. Outros 40, que já foram avaliados pelo Inmetro, aguardam a emissão da etiqueta.

A análise faz parte do Programa Nacional de Conservação e Eficiência Energética em Edificações (Procel-Edifica), que promove a economia e o uso racional da energia elétrica nas edificações. Até o momento, a etiqueta se aplica somente a edifícios comerciais e públicos, que são analisados a partir de três características: sistema de iluminação; condicionamento de ar; e envoltória (análise da fachada, áreas de vidro, janelas, etc.).

Para cada um dos pré-requisitos é dada uma classificação, que vai de "A" a "E", dependendo do nível de eficiência energética da edificação. A média ponderada das três etiquetas determina a nota final do prédio. O sistema de ar-condicionado, por ser um dos que mais consomem energia, tem peso 4, e os demais, peso 3.
Atualmente, a adesão ao programa é voluntária. Mas não por muito tempo. "A ideia é tornar obrigatória a etiquetagem energética dos edifícios, assim como acontece com os eletrodomésticos", afirma Rodrigo Casella, arquiteto do Procel Edifica. "Até o final do ano, ela também deverá ser estendida para edificações residenciais".
Os prédios construídos segundo padrões de eficiência energética custam, em média, de 5% a 7% a mais que os tradicionais. Entretanto, a economia gerada pode chegar até 40%. Para Casella, o apelo econômico (e atrativo) da etiquetagem revela-se o canal mais efetivo para aumentar a adesão dos empresários do setor da construção civil, que ainda é baixa. "Eficiência energética significa economia na conta de luz, ou seja, além dos benefícios para o ambiente, a etiquetagem pesa menos no bolso", enfatiza o arquiteto.

Por uma Copa e Olimpíadas "verdes"
Nos próximos seis anos, o país deve presenciar um boom de novas construções para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para estimular a adoção de soluções de baixo impacto ambiental pelo setor, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha de crédito para hotéis em construção ou que pretendam passar por uma reforma.

Um dos pré-requisitos para inscrição no ProCopa Turismo é que o empreendimento tenha a classificação "A" do Procel Edifica. A linha de crédito é de R$ 1 bilhão e se destina a cidades-sedes e capitais, com valores que variam de R$ 3 milhões a R$ 10 milhões.
Fonte: Eletrobras

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