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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Conheça a Síndrome do Edifício Doente

Mal dos tempos modernos prejudica a saúde e a produtividade das pessoas. Problema advém das condições desfavoráveis das construções.

Talvez não seja do conhecimento geral da nação, mas a saúde e a produtividade de uma parcela expressiva de cidadãos têm sido prejudicadas por um mal típico dos tempos modernos. Trata-se da Síndrome do Edifício Doente (SED), problema que advém de
condições desfavoráveis das construções, como a má ventilação, limpeza interna inadequada e falta de manutenção dos equipamentos. São falhas que favorecem a proliferação de poluentes de origem física, química ou microbiológica.


A origem do problema remonta os anos 70. Começou a ser relatado nos países desenvolvidos, com climas frios. Eles passaram a construir edificações mais seladas, objetivando a redução do consumo de energia e de ventilação natural, e a maior eficiência de aparelhos de refrigeração e aquecimento. Entretanto, a blindagem das construções afetou a circulação/renovação do ar.

De outro lado, o avanço tecnológico na área de climatização permitiu a implantação dos chamados microclimatizadores artificiais em países tropicais, para manter uma temperatura agradável. O resultado é que, hoje, a maioria dos edifícios em
países tropicais como o Brasil é dependente de sistemas de ar condicionado. Estes, quando não há uma manutenção adequada, podem ser os principais vilões da saúde, especialmente da respiratória.

Em 1982, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome do Edifício Doente (SED), caracterizada pelo aumento da prevalência de sintomas pouco específicos, como mal-estar, sensação de fadiga, dor de cabeça, espirros, lacrimejamento e ardor nos olhos, coriza, tontura, tosse seca e alterações na pele. Um edifício é classificado doente quando cerca de 20% de seus ocupantes apresentam alguns destes sintomas em decorrência do tempo de permanência em seu interior. São sinais que tendem a desaparecer após curtos períodos de afastamento.

As causas, vale repetir, estão associadas à climatização artificial, má conservação de filtros de ar condicionado, umidade, temperatura, deterioração do ar interno e sua insuficiência para a quantidade de pessoas que trabalham, moram ou circulam
pelo edifício. Segundo o dr. Marcos Arbex, especialista da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), a OMS avalia que, atualmente, 30% dos edifícios do planeta são doentes.

"É importante avaliar nas construções, a qualidade e a higienização regular do sistema de refrigeração, além dos cuidados normais com ar condicionado e iluminação adequada", alerta dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da SPPT.

Fax, impressoras e máquinas de xerox, carpetes, acúmulo de papéis e próprios produtos de limpeza, entre outros, habitualmente liberam substâncias químicas. Outro agravante é que a má conservação do filtro do ar condicionado pode gerar bactérias,
influenciando a Doença Relacionada com o Edifício (DRE), que, diferentemente da Síndrome do Edifício Doente, ocasiona doenças com sintomas específicos, atribuídos diretamente a poluentes identificados no ar do edifício. Entre essas doenças estão a
asma, rinite, dermatite e a pneumonia.

O dr. Ubiratan de Paula Santos, pneumologista da SPPT, sugere a aplicação de ferramentas de controle dos casos de Síndrome do Edifício Doente. "A organização do condomínio pode e deve, além de zelar pela limpeza e pela manutenção do condicionamento de ar, aplicar, anualmente, questionários para monitorar as queixas dos funcionários, em quais andares há mais problemas e se houve melhora ou piora durante o ano".

Fonte: http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-27-4-78-20080924

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