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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Selo de eficiência energética é contestado nos EUA


Produtos que levam certificação Energy Star não atendem a padrões de uso de energia.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos concluiu, em uma auditoria interna, que não fiscaliza adequadamente se os fabricantes atendem as especificações exigidas para obterem o selo Energy Star, de eficiência em energia. Mesmo assim, as indústrias continuam usando o selo em seus produtos, segundo o inspetor geral do Departamento de Energia, Gregory H. Friedman.

O programa Energy Star, gerenciado em conjunto com a Agência de Proteção Ambiental americana (EPA, na sigla em inglês) foi beneficiado com o estímulo dado pelo governo de Barack Obama, que defende o selo como um mecanismo para reduzir o desperdício de energia e conter as emissões de gases causadores do efeito estufa. Dentro do programa de estímulo à economia, US$ 300 milhões serão destinados a abatimentos para que o consumidor americano compre produtos com o selo Energy Star.

Muitos consumidores escolhem equipamentos com o selo de eficiência energética pelos mesmos motivos que compram carros com baixo consumo de combustíveis: para economizar dinheiro e reduzir o impacto ambiental.

Equipes do Departamento de Energia e da EPA inspecionam diferentes categorias de produtos. Em dezembro, o inspetor geral da agência ambiental afirmou que as notas dadas aos produtos inspecionados, como computadores e aparelhos de TV, "não eram precisos ou verificáveis", por causa da fraca vigilância da agência. O Departamento de Energia prometeu submeter os produtos a avaliações mais detalhadas.

A recente auditoria mostra que o Departamento de Energia também falhou. Essas deficiências "podem reduzir a confiança do consumidor na integridade do selo Energy Star", de acordo com o inspetor geral. A auditoria será submetida ainda esta semana ao Secretário de Estado de Energia, Steven Chu.

Enquanto o Departamento de Energia exige dos fabricantes de LED e lâmpadas fluorescentes que tenham seus produtos avaliados por laboratórios independentes, o relatório aponta que as empresas fabricantes de refrigeradores, máquinas de lavar e aparelhos de ar-condicionado, que consomem mais energia, podem se auto certificar e obter o selo sem verificações externas.

Um fabricante de geladeiras chegou a avisar o Departamento de Energia que os modelos de um concorrente que ostentavam o selo Energy Star não atendiam aos critérios de eficiência energética, o que foi concluído pela auditoria. Em um acordo no ano passado, a empresa a LG, da Coreia do Sul, concordou em fazer um recall das geladeiras para trocar os circuitos internos de modo a reduzir o consumo de energia e compensar os clientes pelos gastos a mais com energia.

O relatório também aponta que, embora o governo tenha se comprometido, em 2007, a avaliar os produtos antes de conceder o selo, isso ainda não está valendo para produtos de construção, como, por exemplo, os aquecedores de água.

Fonte: Estadão

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