Três unidades já funcionam no país para purificar este gás.
São Paulo ganhou mais um Centro de Regeneração de CFC. O primeiro foi criado em 2006, seguido das unidades do Rio de Janeiro (2008) e Recife (2009). A intenção é viabilizar a purificação do CFC-12 contaminado, impedindo que ele seja liberado no meio ambiente.
Os CFCs são formados por átomos de cloro, flúor e carbono e desde 1912 são utilizados como agentes de refrigeração. Em 1999 a sua fabricação e aplicação em produtos novos foram proibidas no Brasil. E a razão para isso é simples: comprovadamente esse gás contribui para a redução da camada de ozônio, que funciona como um filtro contra a radiação ultravioleta e é fundamental para a proteção da saúde dos seres vivos. Resumo da ópera: a exposição direta à essa radiação pode provocar envelhecimento precoce e câncer de pele, entre outros malefícios.
Atualmente o uso do CFC é permitido apenas em procedimentos de manutenção dos equipamentos ativos de refrigeração. Desde 2001 a sua importação vem sendo gradativamente diminuída, até culminar com este ano, onde será totalmente proibida. A intenção é que a manutenção em sistemas de refrigeração só possa ser realizada por meio da obtenção desse gás regenerado ou reciclado (que mantém as mesmas características de um fluído novo).
A criação das Centrais de Regeneração integra o Plano Nacional para Eliminação de CFCs/ PNC, criado no âmbito do Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário desde 1990. O País se comprometeu a eliminar o consumo das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs), tais como os Clorofluorcarbonos (CFCs), os Halons, o Tetracloreto de Carbono (CTC), os Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e o Brometo de Metila.
Fonte: EPTV
0 comentários:
Postar um comentário