O evento pretende desenvolver a produção e difundir o conhecimento através da apresentação de expositores de instituições de fomento à pesquisa como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A popularização do conhecimento científico das pesquisas e projetos é um dos principais objetivos dos stands. É o caso do programa “Bolsa Para Todos” desenvolvido pela Capes. De acordo com os critérios do programa, os estudantes de mestrado e doutorado das regiões Norte e Centro-Oeste que não possuam vínculo empregatício nem recebam outra bolsa de estudos. Desde 2009 já foram concedidas 780 bolsas para pesquisadores da região Norte.
A importância do programa está na diminuição das diferenças entre a produção de conhecimento nas regiões do país. De acordo com dados apresentados pelo presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a região Sudeste possui de 50% a 59% dos cursos de pós-graduação, enquanto a região Norte conta com apenas 3% a 5%. Os dados foram apresentados em 2009.
Atrações
Entre as atrações da feira está um carro feito de bambu. O veículo foi elaborado por estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Ele é movido a energia elétrica e chamou a atenção de visitantes, na maioria estudantes de ensino fundamental e médio das escolas de Brasília.
A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) também apresentou um projeto para evitar a procriação do mosquito da dengue que chamou a atenção do público. De acordo com a expositora Tatiana Docile, o contato com as pessoas em ambientes como a feira é fundamental. “O importante desse stand é mobilizar as pessoas para o combate a dengue”, explica.
Entre as novidades para crianças está um jogo de computador Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. O jogo simula um ambiente que pode ser casa, escola ou parque. Dentro de cada ambiente são desenvolvidos vários jogos tradicionais, como caça-palavras, montagem de peças e jogo dos sete erros.
A diferença do jogo é que entre os sete erros, estão geladeira aberta, pia pingando, ar condicionado ligado com janelas abertas e outras práticas nocivas ao meio-ambiente. A cada erro marcado, as crianças ativam mensagens educativas em favor do meio ambiente. Outra curiosidade é o nome do aplicativo escolhido entre as opções sugeridas pelas crianças que testarem o jogo na exposição. “Já tivemos muitas sugestões interessantes”, afirma Fernanda Nahuz, expositora do jogo.
Fonte: Portal Amazônia
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