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terça-feira, 21 de julho de 2009

Ar condicionado saudável - Parte 1

Se você trabalha em escritório, frequenta shoppings e faz compras em supermercados, deve passar pelo menos 50% de sua vida em ambientes climatizados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse porcentual deverá aumentar para 65% nos próximos dez anos com os efeitos do aquecimento global.

A temperatura amena aumenta a produtividade no trabalho e estimula o consumo da população. Também pode ajudar a preservar a saúde de quem está fragilizado. O aparelho de ar condicionado se tornou, nos últimos tempos, um aliado da medicina. Os mais modernos monitoram a quantidade de fungos e bactérias. Nos hospitais, aceleram em 20% a recuperação de pacientes queimados e já são recomendados a idosos e crianças em dias com variação extrema de temperatura. Com tantas aplicações importantes, por que o sistema de ar condicionado se tornou, para tanta gente, um dos vilões da vida saudável?

Boa parte das pessoas que convivem em ambientes climatizados reclama da qualidade do ar. Elas se queixam principalmente de coceira nos olhos, dor de cabeça e ressecamento das vias respiratórias. Um estudo da Universidade de Michigan revelou outros 47 sintomas supostamente associados ao mau funcionamento do sistema de refrigeração. As reclamações têm fundamento?


Mais da metade dos sistemas de ar condicionado do país não funciona segundo as normas internacionais. Os ambientes são mais secos e poluídos do que recomenda a OMS. Uma pesquisa feita pela Nalco, multinacional que trabalha com qualidade de ar de interiores, mostra que no topo do ranking de insalubridade estão os bancos, seguidos pelos hospitais e escritórios. A empresa avaliou quase 18 mil estabelecimentos coletivos com sistema de ar condicionado no país.

A situação que a pesquisa constata está longe de ser revertida. Na última década foram estabelecidas leis para limitar a quantidade de gases, umidade e demais poluentes em ambientes climatizados. Nem a ameaça de multas – que podem chegar a R$ 200 mil – criou o hábito de investir em manutenção. “As pessoas raramente verificam a condição das peças”, diz o engenheiro Eduardo Dantas, da Nalco.

A falta de cuidados fica ainda mais evidente no inverno. Isso acontece porque os sistemas centrais são programados para ligar apenas quando a temperatura está abaixo da média considerada padrão: entre 21 e 23 graus. Assim, o ar passa parte do tempo desligado e as janelas lacradas enquanto as pessoas respiram e exalam gás carbônico. A quantidade de CO2, fungos, bactérias e partículas sólidas atinge níveis perigosos. Os efeitos no organismo podem ir além das reações alérgicas (como mostra a ilustração abaixo), principalmente para quem já tem predisposição a alergias ou está com a imunidade baixa.

Respire bem em casa - Como comprar, instalar e fazer a manutenção de um sistema doméstico (Clique na imagem abaixo para ampliar)


Leia os artigos "Ar condicionado saudável - Parte 2" e "Ar condicionado saudável - Parte 3"

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI83072-15201,00-AR+CONDICIONADO+PODE+SER+SAUDAVEL.html

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