Luanda - O  Ministério do Ambiente, com o apoio do  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), inicia no mês em curso a execução do Plano  de Gestão da Descontinuidade  dos “HCFCs”, com  vista a  eliminar  paulatinamente os clorofluorcarbonos, que contribuem  na destruição da Camada de Ozonio, anunciou hoje fonte deste organismo.
Em declarações hoje à Angop, o oficial  da Unidade  Nacional da Camada doOzono, do Ministério do Ambiente, António Matias, disse que a implementação deste plano será conduzido por consultores nacionais a serem ainda seleccionados brevimente pelo PNUD e o Ministério do Ambiente, através da Unidade Nacional da Camada do Ozono.
Os  consultores vão trabalhar na recolha de dados  relativos  ao uso e consumo de  fluidos  refrigerantes  pertencentes a família dos  hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), substitutos  temporários dos  clorofluorcarbonos.
A fonte disse que os consultores irão deslocar-se as províncias onde o sector de refrigeração e ar condicionado está mais organizado.
Estes, de acordo com António Matais, irão trabalhar nas províncias de Benguela, Cabinda, Huambo, Huíla, Luanda,  Kwanza Sul e Namibe,  localidades onde  os  consultores farão um levantamento nas  empresas  de prestação de serviços de refrigeração e ar condicionado, de comercialização de fluidos refrigerantes, quer dos  sectores  formal e informal.
Os mesmos percorrerão também algumas unidades hoteleiras, empresas do ramo petrolífero, interpostos frigoríficos, para além de analisarem os sectores que utilizam espumas (para isolamento técnico de câmaras frigorificas), solventes e aerossóis (sprints).
António Matias, sem avançar mais dados deu a conhecer que para a execução deste Plano de Gestão  da Descontinuidade dos HCFCs (HPMP), Angola recebeu uma verba do Fundo  Multilateral do Protocolo de Montreal, criado para  ajudar os países em  desenvolvimento, no âmbito dos compromissos  assumidos.
Os  HCFCs têm a sua composição química, o cloro e, por esta razão, pertence a família das substâncias destruidoras da camada de Ozono (SDOs).  A sua eliminação total está prevista para 2030.
Os países em desenvolvimento dos quais Angola faz parte, concordaram reduzir a produção desta substância em 10 por cento em 2015, 35 em 2020 e 67,5 em 2025.
Fonte: Portal Angop
Angola empenhada na eliminação de substâncias destruidoras de Ozonio
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